Um dos quatro candidatos à presidência do Fluminense, Mário Bittencourt prefere evitar previsões sobre o aproveitamento ou não de Levir Culpi no ano que vem caso saia vencedor da eleição do dia 26 de novembro. O ex-vice de futebol e advogado do clube reconhece que o técnico não é seu preferido para comandar a equipe, mas também não descarta sua permanência. A decisão ficará mais nas mãos de Ricardo Tenório e Carlos Alberto Parreira, vice-presidente geral na chapa e consultor técnico de futebol, respectivamente, se Bittencourt for eleito.
– Não acho produtivo, muito menos elegante, fazer qualquer tipo de crítica ou avaliação a uma comissão técnica que dirige o Fluminense ainda com chances de classificação à Libertadores. Só causaria prejuízo ao Fluminense. Não gosto de usar minha candidatura para prejudicar o Fluminense. Levir é um técnico experiente, chegou num momento difícil, está com chances. Temos de respeitar. Se formos eleitos, será ainda antes do término do campeonato. Temos treinadores da nossa preferência, da minha, do Ricardo e do Parreira, principalmente deles. Não vou negar a vocês que dentro da nossa preferência, não temos o Levir, mas se ele nos classificar para a Libertadores, não sei se o contrato dele vai a dezembro ou passa, se ele quer ficar. Seria leviano falar de um treinador que não conheço. Temos alguns nomes, mas prefiro deixar guardado a sete chaves neste momento – disse.