Os clubes brasileiros estão tendo que “pensar fora da caixa” para buscar receita em meio à pandemia, já que uma das principais delas, que é a venda de ingressos, não tem entrado. Além de ações criativas do departamento de marketing, um outro caminho apontado por Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, é o jurídico, que também pode ser explorado. Em entrevista, o mandatário explicou:
– Tem um processo do Cavalieri, que é penhora. Teve um dia que eu falei: tenho certeza que tem excesso de execução nesse processo. Cansei de levantar dinheiro no passado com penhoras a mais. Isso é por uma série de questões. Elogio o jurídico e financeiro do clube. Quando dei esse drive para ver se tinha excesso de valor bloqueado, eles viram. No caso do Cavalieri, tinha R$ 2,6 milhões bloqueados. Estava em juízo. Não tinha ido para ele e nem voltado para nós. Fizemos um embargo de execução, conseguimos mostrar que R$ 1 milhão estava a mais e esse dinheiro voltou para o caixa. Não foi por má fé do goleiro. É um exemplo. Tivemos outras situações parecidas – explicou o presidente.
Bittencourt aponta que também há caminhos jurídicos para buscar receita
Alguns clubes tem tido dificuldades em meio à pandemia para gerar receita