Ex-advogado e vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt não nega que sua candidatura à presidência do clube nasce dentro da gestão. Ele analisou o cenário político e acredita que seus adversários não sejam “oposições completas” à administração Peter Siemsen e vê a candidatura de Pedro Abad como distinta das demais.
– Hoje são quatro candidaturas. Uma que é do grupo político que apoia o presidente. As pessoas falam que é uma candidatura da situação, mas não, é candidatura da Flusócio. A nossa candidatura sai de dentro da gestão, a candidatura do Cacá sai da gestão e a do Celso Barros, que foi um patrocinador do Fluminense, também dentro da gestão. Eu não faço uma leitura de oposição completa. As pessoas reconhecem tudo aquilo que foi feito de bom para o Fluminense, mas que o clube precisa mudar e avançar o seu perfil em muita coisa. Por questões de divergências de opinião e de estilo, a gente acabou tendo essas ramificações. É curioso porque pessoas de dentro da gestão fazem parte de outras candidaturas. A candidatura da situação ficou apenas com o grupo político que apoia o presidente. O Michael Simoni saiu da gestão para apoiar a nossa candidatura, o Marcelo Fagundes, vice-presidente social, também. O Sandrão (Sandro Lima), que foi vice de futebol, apoia o Celso Barros. O Cacá era vice-jurídico da gestão, saiu para lançar uma candidatura. Porque todos se sentem legitimados? Porque foram essas pessoas que fizeram a gestão por seis anos. Todas as pessoas que ajudaram a fazer essa gestão estão com candidaturas próprias. Quem ficou participou pouco da execução da gestão. O grupo que apoia a candidatura da situação participou da gestão do lado de fora, mas não executando nada. É uma leitura que deve ser feita pelos torcedores que votarão em novembro.