Em reunião no Salão Nobre de Laranjeiras, sede do clube, o Conselho Deliberativo do Fluminense aprovou por unanimidade o orçamento para 2023. Os valores foram votados quase quatro meses após o início da temporada. O atraso não foi explicado de forma oficial, nem teve o mérito discutido.
O NETFLU apurou, contudo, que os dirigentes do clube protelaram em enviar os documentos necessários por vários meses em 2022. As cobranças do CFis iniciaram em setembro. Sempre com argumentos de “temos que passar para os vice-presidentes” ou “vamos esperar o término do campeonato”, a gestão atual não permitiu que o orçamento fosse votado no período correto (até a segunda quinzena de dezembro).
É importante frisar que a proposta apresentada aos conselheiros durante a semana já tinha um parecer do Conselho Fiscal. A papelada só enviada para eles no dia 18 de janeiro.
O documento tem como receita bruta R$ 365,6 milhões e uma estimativa de lucro de R$ 13,5 milhões ao final do ano de 2023. O orçamento prevê R$ 90 milhões em vendas de atletas (mesma quantia orçada no ano passado).
Há ainda R$ 83 milhões em receitas direitos de transmissão e R$ 71.547 milhões em premiações. Com relação às projeções por desempenho esportivo, o clube foi bastante conservador.