Com o memorando de entendimento para obtenção de terreno para a construção de um estádio, Pedro Abad não vê Laranjeiras recebendo mais o futebol profissional. O candidato da Flusócio enxerga o Estádio Manoel Schwartz como um patrimônio cultural e planeja sua utilização para as categorias de base, treinos específicos para os associados do clube e cogita, até mesmo, transformar o campo em society ou usar o espaço para estacionamento.
– Sobre revitalização da sede do clube. Muitas vezes a gente vê o clube meio esvaziado, com pouca gente e acho que as ações dos departamentos que cuidam da vida social do clube talvez não estejam antenadas para o que o sócio quer fazer. Antes de sair executando ações, precisamos conhecer o sócio. Fazer uma pesquisa qualitativa do perfil do sócio, saber porquê que ele não está aqui dentro, procurar conhecer o morador da redondeza, porquê que ele não é sócio. Conhecendo o que ele quer fazer, que ações ele quer que o clube faça, a gente vai naturalmente conseguir atraí-lo, pois vamos focar recurso e tempo naquelas ações que sabemos que vamos ter retorno. Sobre Laranjeiras, é um processo que demanda muito debate. Esse estádio foi o primeiro da Seleção Brasileira, tem uma história enorme, então tem que ter um projeto que ao mesmo tempo atenda aos sócios, que os poderes do clube concordem e o poder público também. Então a gente pode pensar em que? Futebol. Eu particularmente não pretendo deixar o futebol profissional aqui, vai ser o futebol de base, ou treino com os sócios para voltarem a ter contato. Ou uma integração com o museu, como são os tour’s dos times da Europa que você passa pela sala de troféus, entra pelo campo e sai em uma loja. A gente pode fazer isso. E também pode pensar em utilização do campo em si para outros esportes, society, estacionamento. Uma gama de opções que temos que analisar para ver aquela que atende a todos os envolvidos e você foca e executa. Mas temos que fazer um estudo de viabilidade para saber se ela cabe no espaço – explicou.