De virada, o Fluminense venceu o Bahia por 2 a 1, neste sábado, no Maracanã, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Antes da bola rolar, chamou a atenção as presenças de Ganso e Cano no banco de reservas, assim como de Lelê no time titular. Após a partida, o auxiliar Eduardo Barros, substituto do suspenso Fernando Diniz, explicou as opções da comissão técnica.
Lelê fez o primeiro gol do Fluminense na vitória de virada, mas vinha sendo muito cobrado pela torcida. Já o meia Ganso e o atacante Cano foram poupados visando ao duelo de terça-feira, contra o Sporting Cristal (PER), no Maracanã, pela Libertadores.
— O Lelê nos últimos dois jogos fez função tática que não é sua especialidade. Jogou mais de segundo atacante que centroavante. Contra o Goiás, foi talvez o principal atacante em gerar chances, movimentar, atacar espaço, colocar o Cano em situação de gol. Contra o Atlético-MG talvez não tenha rendido a mesma forma. Hoje o Marcelo com a perna esquerda fez muitas bolas de perna esquerda que geraram perigo. Quando não tem um canhoto preparado ali por aquele lado, a dinâmica do jogo é diferente. Houve aquela mudança de última hora, que muda o estilo do passe, do jogo. O Diniz não está ignorando Xerém. Já ajudou a formar alguns titulares da nossa fábrica. Como o nosso treinador desconsidera a fábrica de Xerém? E tínhamos ano passado o Alexsander que deu claro sinal que podia jogar como lateral-esquerdo. Num time que os jogadores fazem múltiplas funções. Nosso time está preparado para alternar funções. Nesse cenário, o Lelê era um jogador para iniciar. Precisávamos deixar Ganso e Cano mais frescos pro jogo decisivo, talvez o mais importante da temporada, que é terça. Pela idade, eles não têm a mesma recuperação dos mais novos – comentou.