Eduardo Barros subiu o tom na entrevista coletiva após a vitória do Fluminense de virada por 2 a 1 sobre o Bahia, sábado, no Maracanã, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com um a menos, o auxiliar destacou o empenho do time como comprovação de quanto estão fechados com o técnico Fernando Diniz.
Barros rechaçou com veemência as informações que surgiram sobre um possível mau ambiente no clube. Ele entende que em algumas partidas o resultado não foi condizente com as atuações triclores.
— O gol a seu favor ou sofrido muda o jogo. A equipe que sofre o gol tende a se lançar mais. A que fez o gol muitas vezes não precisa mais assumir a postura ofensiva. Pelo momento que estamos vivendo de até bons jogos e resultado não acompanhando, como por exemplo o jogo do Corinthians e River Plate.. Porque achar que vai empurrar o River com 90 mil pessoas (no Monumental de Núñez) fazendo um jogo de imposição, é coisa de gente que não conhece futebol. Pelo que criamos lá, tivemos chances com Lima, Arias, Cano. Não é fácil produzir cinco ou seis chances reais. Como não é fácil produzir o que fizemos aqui no primeiro tempo – falou, prosseguindo:
— O Danilo (Fernandes) teve um alto número de defesas. O gol afetou a equipe emocionalmente. Tivemos um hiato que a equipe não conseguiu sustentar o primeiro tempo. Apesar da expulsão, já terminamos o primeiro tempo mostrando sinais de recuperação. No intervalo, fizemos os ajustes necessários para voltar com uma postura ofensiva. E os jogadores que estão muito unidos, fechados, mobilizados, voltaram e viraram. Não precisava frisar isso por tudo que esse time está correndo, mostrar o quanto eles estão fechados com o treinador – falou.
