Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C
Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C

Antes de se tornar treinador, Eduardo Baptista trabalhava com o pai, Nelsinho, como preparador físico. Esteve por um período no futebol japonês. O aprendizado, segundo o comandante do Fluminense, foi ímpar na terra do sol nascente, mas também viveu momentos de tensão. O terremoto no primeiro semestre de 2011 o assustou.

– Tenho seis anos de Japão. Antes dessa tragédia (terremoto) acontecer, posso afirmar que me recriei lá em termos de disciplina, de respeito. A cultura japonesa me deu outra visão. Fiz uma nova faculdade morando lá, aprendi muito e sou grato por isso. Essa tragédia acompanhei de perto. Estava dento de um trem na hora do terremoto. O veiculo pulava e achei que íamos morrer. Na hora me preocupei com a minha família, que estava em uma região mais próxima do epicentro do terremoto. Entrei em pânico porque não conseguia entrar em contato com eles. Descobri que a escola que meu filhos estudavam tinha caído e não sabia onde estavam. Hoje não digo que não sou um cara completamente sem medo, mas antes as coisas me assustavam mais. Para me colocar medo tem que ser algo grande, porque vi o perigo de muito perto.


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