Bebeto é um dos deputados contra a CPI
Bebeto é um dos deputados contra a CPI

Quase duas semanas após ter sido protocolado um requerimento com 30 assinaturas (seis a mais do que o necessário) para a implementação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), a investigação ainda não saiu do papel. Pelo número de assinaturas conseguidas, a CPI já poderia ter sido instalada sem o crivo do plenário, se a presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) assim o quisesse. Isso não ocorre porque alguns parlamentares, os da “bancada da bola”, fazem pressão contra.

Agora, os favoráveis à abertura do inquérito e que assinaram ao requerimento correm para a instauração da CPI ainda antes do recesso legislativo, na semana que vem. Os adversários que se têm pela frente já ocuparam cargos de destaque no futebol do estado nos últimos anos. Com 30 deputados já tendo se mostrado favoráveis à investigação, mas sem que todos pudessem assinar o documento, ainda há uma indefinição. Quando for a plenário, a CPI precisará de 36 votos para ser aprovada.

 
 
 

Entre os contra, estão Chiquinho da Mangueira, do PMN, presidente da Comissão de Esportes da Alerj e ex-presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj) nos anos em que Caixa D’Água era o mandatário da Ferj. Chiquinho tem o apoio de André Larazoni, do PMDB, outro ex-presidente da Suderj.

Ex-jogador, Bebeto, deputado estadual do Solidariedade, é mais um contra por não ver indícios de irregularidade na Federação. Dica e Rosenverg Reis, ambos do PMDB, também se manifestaram contra a CPI.

Na semana passada, foi publicada no Diário Oficial uma resolução com o pedido de abertura da CPI. O autor da proposta é Jorge Felippe Neto, líder do PSD na Alerj.

 

 


Sem comentários