O Fluminense apresentou seu balanço financeiro referente a 2019 na quinta-feira. O documento mostrou um déficit de R$ 9,3 milhões. É o quarto ano consecutivo fechando no vermelho. O último superávit foi em 2015. Segundo parecer de auditoria independente, “a continuidade de suas atividades depende das diversas medidas que a administração pretende adotar para assegurar a recuperação financeira do clube e o alcance do equilíbrio econômico de suas operações”.
No ano passado, o Fluminense teve uma receita operacional bruta de R$ 265,1 milhões (em 2018, a arrecadação havia sido R$ 297,3 milhões).
No futebol, a receita bruta foi de R$ 250 milhões. As vendas de jogadores representaram a maior fatia (R$ 105,4 milhões). As negociações dos atacantes Pedro e João Pedro puxam este número. A bilheteria cresceu do ano retrasado para o passado. Pulou dos R$ 10,8 milhões para R$ 16,3 milhões.
Em relação ao Sócio Futebol, ficou praticamente estável, na casa dos R$ 5,3 milhões. O desempenho em patrocínios caiu de R$ 12,9 milhões para R$ 9,3 milhões de um ano para outro.
Outro aspecto que o Fluminense teve perda na arrecadação foi nos direitos de transmissão. Em 2019, ficou com R$ 81 milhões. No ano anterior, havia levado R$ 113,2 milhões.