Em entrevista coletiva realizada nesse último domingo, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, justificou a necessidade de vendas no clube por conta da baixa receita de início de ano e para aumentar o fluxo de caixa. O Tricolor tem o atacante Luiz Henrique praticamente fechado com o Real Betis (ESP).
– Temos o seguinte cenário no início de ano: depois da saída da empresa de televisão que patrocinava o campeonato carioca em 2020, nós ainda tivemos uma receita em 2021 pela rescisão do contrato, mas em 2022 essa receita zerou. Então, nos primeiros quatro meses do ano, a gente não tem receita nenhuma de televisão. E as receitas do Campeonato Brasileiro só se iniciam em maio – disse ele, acrescentando:
– Mais ou menos 40% das nossas receitas hoje é advinda de venda de jogadores. Em 2020 dei uma entrevista em que fui bastante criticado, disse que a solução de momento do Fluminense, não daquele ano, mas da reconstrução do clube, é ter no mínimo 30% de jogadores da base no profissional, fazer com que performem e ao mesmo tempo sejam os ativos que temos que vender para não precisar pegar empréstimos. Foi graças a essas vendas nesses dois anos que a gente conseguiu pagar uma grande quantidade de dívida, aumentar o fluxo de caixa para investir mais no futebol e ano a ano ir crescendo. Todo esse cenário fez com que abríssemos a negociação ainda em janeiro. Portanto, para deixar bem claro, nada ocorreu após o jogo de quarta-feira. A negociação vinha sendo feita, e o clube vinha resistindo, fazendo contrapropostas, e acreditando que as outras duas operações (Nino e Gabriel Teixeira) iriam se concluir e não aconteceu – finalizou.