Em 70 dias de trabalho, o terreno na Barra da Tijuca cedido pela prefeitura do Rio de Janeiro ao Fluminense já foi 70% aterrado. Com os trabalhos intensos e dentro do controle de gastos, cresce a expectativa para o início das obras de construção física para o centro de treinamentos se inicie em novembro.
Vice de projetos especiais do clube, Pedro Antônio é quem toca o projeto. Coube a ele cortar custos e até investir do seu dinheiro nesta fase. O trabalho é difícil, mas o Fluminense também teve sorte. A área é típica da região da Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma planície baixa e com vargens. Isso é, instável. Sua profundidade máxima, porém, chegou a apenas 60cm, o que facilitou o aterramento. Para se ter uma ideia, áreas próximas chegam a 3m de profundidade.
– Costumo dizer que Deus e o prefeito nos ajudaram. O cenário poderia ser muito pior – disse Pedro Antônio.
Com tudo andando bem, é possível até colocar em prática o planejamento inicial: de inaugurar o CT em 2016 e cedê-lo para treinos visando aos Jogos Olímpicos do Rio.
– Estamos no prazo, inclusive de inauguração. É totalmente viável – explicou Pedro Antônio.