RODOLFO – NOTA: 6,0

– Quando foi exigido, correspondeu. Fez uma boa defesa em chute de Marcinho de longa distância e mostrou segurança, mais uma vez, na saída de bola. Exceto por um lance em que deixou a torcida apreensiva e quase entregou o ouro dentro da área. Sem culpa no gol.

 
 
 

GILBERTO – NOTA: 6,5

– Se apresentou bem para o jogo e foi mais presente no campo de ataque do que seu companheiro pelo lado esquerdo. Quase fez um gol em chute da entrada da área. Parece, aos poucos, estar voltando a sua velha forma, mas ainda tem o que melhorar fisicamente e tecnicamente.

LÉO SANTOS – NOTA: 3,5

– Muito inseguro. Parece ainda não ter se adaptado ao estilo de jogo de Fernando Diniz. Peca muito nos passes e perdeu todas para Diego Souza no alto no segundo tempo. Como chegou recentemente, talvez precise de mais entrosamento com o restante do grupo e a ideia do treinador para render.

MATHEUS FERRAZ – NOTA: 4,0

– O “Maldini” das Laranjeiras vinha fazendo mais uma partida segura e quase marcou um gol em uma cabeçada colocada, defendida por Gatito Fernandéz. Porém, cochilou na marcação no lance do gol de empate logo no primeiro minuto do segundo tempo. Um lance de pura e clara falta de atenção.

CAIO HENRIQUE – NOTA: 4,0

– Pouco efetivo na frente, também deu espaços atrás. Participou da pane defensiva no primeiro minuto do segundo tempo que resultou no gol do Botafogo. A jogada nasceu pelo seu lado esquerdo e ele simplesmente ficou observando a troca de passes dos jogadores alvinegros.

AIRTON – NOTA: 5,0

– Seguro na marcação na maior parte do tempo, hoje voltou a fazer algumas faltas desnecessárias que, inclusive, renderam o amarelo que o deixa de fora do Fla-Flu do próximo domingo. No entanto, compensou isso com uma boa saída de jogo e precisão nos passes e na distribuição das jogadas.

BRUNO SILVA – NOTA: 4,0

– Mal nos passes e pouco presente na frente. Embora esteja jogando desde o início do ano no time titular sendo bancado por Diniz, ainda não conseguiu a confiança do torcedor e parece desconexo do restante do time em determinados momentos da partida. Compensa com raça, mas ainda é pouco para um jogador que a torcida sabe que pode fazer mais.

PAULO HENRIQUE GANSO – NOTA: 6,5

– Demonstrou bom posicionamento dentro da grande área e fez seu primeiro gol em clássicos, sendo um dos principais nomes da equipe no primeiro tempo com sua boa visão de jogo e passes apurados. No segundo, porém, parece ter cansado e errou alguns passes e jogadas bobas que não é de seu costume errar.

EVERALDO – NOTA: 7,0

– Melhor em campo. Infernizou a zaga alvinegra com suas jogadas de velocidade e dribles desconcertantes. Antes do gol, já havia chutado uma bola na rede pelo lado de fora e arriscado um bom chute de longe para a defesa de Gatito. No lance do gol de Ganso, entortou o zagueiro e serviu o camisa 10 para abrir o marcador. Merece um esforço da diretoria para permanecer no clube.

LUCIANO – NOTA: 5,0

– Esteve mais apagado hoje se comparado com os últimos jogos, mas tem crédito. Teve uma bela chance de fazer o segundo e ajudar o Flu a sair com a vitória, mas não contava com a boa defesa do goleiro adversário, que pegou seu chute de primeira. Podia ter se movimentado um pouco mais e buscado mais o jogo.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 4,5

– Outro que esteve abaixo do seu habitual. Em lance ainda no primeiro tempo, ficou mano a mano com o zagueiro e poderia ter tentado uma jogada individual, mas arriscou a finalização de longa distância e chutou completamente torto. Saiu sentindo a coxa e mancando.

(ALLAN) – NOTA: 5,0

– Substituiu Bruno Silva e deu um pouco mais de qualidade na saída de bola. Na marcação, ainda peca, mas tem potencial e pode crescer individualmente na mão de Fernando Diniz durante o restante da temporada.

(MATEUS GONÇALVES) – NOTA: 4,5

– Entrou faltando 10 minutos para o fim da partida com a missão de imprimir velocidade e ajudar a equipe a buscar o segundo gol. Sobrou correria, mas faltou técnica e inteligência na hora de construir as jogadas e escolher as melhores opções.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 6,0

– Decidiu entrar com o time titular e não poupar nenhum jogador para o jogo da próxima quinta-feira, contra o Antofagasta (CHI), que vale classificação na Sul-Americana. Decisão ousada e corajosa. A ideia era garantir logo a classificação para as semifinais da Taça Rio, mas por um cochilo defensivo, sua equipe deixou escapar a vitória. Porém, a torcida segue acreditando no seu modelo de jogo, que dominou o Botafogo durante quase os 90 minutos. O trabalho segue, falta apenas mais eficiência nas finalizações.