RODOLFO – NOTA: 5,0

– Na única vez em que foi exigido durante todo o jogo, fez boa defesa em chute de fora da área. Já no fim da partida, vacilou em uma saída de bola próxima a linha de fundo, mas conseguiu consertar em seguida sem causar maiores danos.

 
 
 

GILBERTO – NOTA: 6,0

– Tentou fazer boas jogadas pelo lado direito e colocou uma bola na trave em cabeçada no primeiro tempo, mas ainda sofre com a falta de ritmo. Porém, vai, aos poucos, voltando a ser o lateral incisivo e participativo que a torcida se lembrava. Mesmo sem estar 100%, é melhor que Ezequiel e não há dúvida disso.

MATHEUS FERRAZ – NOTA: 5,5

– Teve pelo menos duas boas oportunidades de cabeça. Na primeira, o goleiro defendeu. Já na segunda, a bola subiu mais do que deveria e foi pela linha e fundo. Atrás, teve pouco trabalho, já que o time chileno veio somente para se defender.

DIGÃO – NOTA: 5,5

– Chegou a balançar as redes, mas a arbitragem assinalou impedimento no lance. Na defesa, não teve muita dificuldade em conter o ataque adversário, que apareceu pouquíssimo na frente e levou perigo apenas em contra-ataques isolados.

CAIO HENRIQUE – NOTA: 6,5

– Jogando improvisado em uma posição que não é a sua, se destacou e fez mais que Marlon, lateral de origem, em todos os seus jogos somados. Quase fez o gol da vitória em um chutaço de canhota, bem defendido pelo goleiro adversário. Vai pedindo passagem no time titular e mostrando a Fernando Diniz que merece uma vaga entre os 11, seja no lugar de quem for.

AIRTON – NOTA: 5,5

– Seguro na saída de bola, teve liberdade para jogar um pouco mais avançado, já que o Antofagasta pouco agredia a defesa tricolor. Distribuiu bons passes e foi, mais uma vez, muito eficiente na proteção da zaga.

BRUNO SILVA – NOTA: 4,0

– Titular em quase todos os jogos na temporada até aqui, vai precisar começar a mostrar serviço se quiser manter a posição. Um tanto por displicência, erra passes infantis atrás que um jogador de sua experiência não poderia errar. Na frente, nulo. Nem de longe lembra o atleta que se destacou pelo Botafogo em 2017. Caio Henrique vem “babando” por uma chance e pode acabar tomando sua vaga.

DANIEL – NOTA: 6,0

– Vinha bem no jogo até ser sacado por Fernando Diniz para a entrada de Dodi. Substituição equivocada. Enquanto esteve em campo, deu bons passes, não se escondeu do jogo e vinha cumprindo seu papel na armação do time.

LUCIANO – NOTA: 4,5

– Apagado. Até teve uma chance ainda na primeira etapa, em chute de longa distância defendido por Hurtado, mas apareceu pouco no jogo e não conseguiu ser muito eficiente nas jogadas que tentou criar.

EVERALDO – NOTA: 6,0

– Foi o jogador mais agudo do Fluminense. Juntamente com Caio Henrique pelo lado esquerdo, imprimiu velocidade e mostrou toda sua habilidade, sendo o atleta que mais dor de cabeça deu a zaga chilena com dribles e jogadas de efeito. Vale o investimento de R$ 2 milhões para ser adquirido em definitivo e permanecer no clube.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 5,5

– Teve as melhores chances do Flu no jogo. No primeiro tempo, cabeceou para a defesa do goleiro Hurtado. Méritos do adversário. Já no segundo, teve a bola limpa na entrada da pequena área e com o gol na sua frente para encher o pé. Bateu rasteiro e não contou com mais uma boa defesa do arqueiro chileno, que se recuperou bem no lance.

(DODI) – NOTA: 4,0

– Sumido em campo. Entrou no lugar de Daniel, erroneamente, para tentar armar a equipe e aumentar a produtividade ofensiva, mas sequer foi percebido dentro das quatro linhas. Parece ter a confiança de Diniz, embora ainda não tenha justificado isso.

(CALAZANS) – NOTA: 4,5

– Entrou para dar mais velocidade ao time, mas pareceu um pouco afobado. Em boa jogada pela esquerda, fez tudo certo se livrando do marcador, mas na hora de cruzar, isolou. Sobra velocidade e vontade, mas precisa melhorar em alguns fundamentos

(MARCOS PAULO) – SEM NOTA

– Entrou faltando dez minutos e pouco tocou na bola.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 3,5

– Pecou muito nas substituições. O time pressionou, teve mais a bola, mas estava tendo dificuldades na criação e, principalmente, na finalização. O que fez? Tirou o único meia que armava o time, Daniel, e promoveu Dodi, que mal tocou na redonda. Depois, tirou González, que havia tido duas boas chances e é, se não o melhor, um dos melhores finalizadores do elenco, e colocou Marcos Paulo, um menino promissor, mas de apenas 19 anos, em um jogo decisivo de mata-mata. O empate foi injusto, sim, mas poderia ter feito escolhas melhores e ajudado mais seu time a tentar a vitória.