RODOLFO – NOTA: 5,5

– Foi pouco exigido, já que o Flamengo optou por esperar o Fluminense em seu campo e agrediu pouco o Tricolor durante os 90 minutos de jogo. Na única vez que teve que trabalhar, fez boa defesa na cabeçada de seu xará, o zagueiro Rhodolfo.

 
 
 

EZEQUIEL – NOTA: 4,0

– Mais uma vez nulo no setor ofensivo. Atrás, deu espaços em suas costas para as subidas de Bruno Henrique e Gabigol. Foi bem substituído por Marcos Calazans, que deixou a equipe mais aguda pelo lado direito do campo.

DIGÃO – NOTA: 6,0

– Partida segura como a de seu companheiro de defesa. Teve alguns erros de passe bobos, mas passou segurança ao sistema defensivo e não deixou o ataque milionário do Flamengo se criar na entrada da área tricolor.

MATHEUS FERRAZ – NOTA: 6,5

– Fez mais uma boa apresentação com a camisa tricolor. Tirou, literalmente, todas pelo alto e se manteve bem nas saídas de bola, com exceção de um lance já na reta final de partida em que perdeu a bola para Arrascaeta na entrada da área e foi obrigado a cometer a falta.

MARLON – NOTA: 4,0

– Como Ezequiel, pouco produziu na frente. Errou muitos passes e cometeu uma falha grosseira ao pisar na bola e entregá-la de bandeja para Gabigol na intermediária defensiva, que quase abriu o placar para o Rubro-Negro.

AIRTON – NOTA: 6,5

– A sequência de jogos nesse início de temporada tem lhe feito bem. Apesar de cometer faltas desnecessárias e ainda brigar com a bola vez ou outra, sua proteção ao sistema defensivo é fundamental para que a zaga não sofra tanto. Tem se destacado também no passe e nas viradas de jogo. Participou do lance do gol da classificação servindo Yony, que cruzou para Luciano.

BRUNO SILVA – NOTA: 5,5

– Fez um mau primeiro tempo, mas se recuperou na etapa complementar. Demonstrou muita raça na marcação, distribuindo carrinhos por todos os lados. Não tinha bola perdida para ele. Ainda precisa melhorar, porém, no fundamento do passe.

DANIEL – NOTA: 3,5

– Partida muito ruim do jovem meia tricolor. Sumido no primeiro tempo, não acertou um passe sequer e mais atrapalhou o time do que ajudou na criação das jogadas. Foi substituído logo no intervalo por Dodi.

EVERALDO – NOTA: 7,0

– Incansável. Correu o campo todo e foi, como de costume, a melhor válvula de escape do Fluminense pelo lado esquerdo do campo. Terminou o jogo como ala depois que Diniz sacou Marlon, colocou Caio Henrique no meio e recuou Airton para a posição de terceiro zagueiro.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 7,0

– Mais uma vez decisivo. Brigou contra os zagueiros do Flamengo durante os 90 minutos e acabou premiado no fim. Não com um gol, mas com uma assistência na medida para Luciano marcar o da vitória e da classificação tricolor para a decisão contra o Vasco.

LUCIANO – NOTA: 7,5

– Precisa falar alguma coisa? No apagar das luzes, colocou o Fluminense na final da Taça Guanabara com uma finalização certeira, de primeira, sem chances para Diego Alves. Já havia perdido uma chance minutos antes, após passe de calcanhar de Yony González. É o artilheiro e talvez o melhor jogador da equipe neste início de ano.

(CALAZANS) – NOTA: 6,0

– Entrou com o objetivo de dar mais gás pelo lado direito do que Ezequiel, tarefa não muito árdua. Cumpriu bem sua função e fez um pequeno carnaval pelo lado do campo que deixou Renê tonto na marcação.

(DODI) – NOTA: 6,0

– Entrou no lugar de Daniel ainda no intervalo e parecia meio perdido em campo. Melhorou depois de tomar uma dura daquelas de Fernando Diniz na parada técnica. Tende a evoluir, já que vem de uma lesão e fez seu primeiro jogo no ano.

(CAIO HENRIQUE) – NOTA: 6,5

– Entrou faltando menos de 15 minutos, mas fez a diferença ao pressionar Arrascaeta na saída de bola, forçar o erro do uruguaio e dar início a jogada do gol da classificação. Mostrou também, mais uma vez, muita qualidade no passe e nas viradas de bola.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 7,0

– A classificação veio como um prêmio a sua ousadia. Não só por se manter fiel ao seu estilo de jogo de troca de passes mesmo diante de um ataque estrelado como o do Flamengo, mas por colocar o time inteiramente para frente, sem medo de ser feliz, com dois atacantes rápidos de alas (Everaldo e Calazans). Mesmo se a classificação não viesse, o torcedor estaria orgulhoso de seu posicionamento.