MURIEL – NOTA: 7,0
– Sem culpa nos gols tomados, salvou o Fluminense em pelo menos outras três oportunidades em lances cara a cara. Sofreu com a má organização defensiva do Tricolor, que deixou muitos espaços para o ataque atleticano, e evitou uma goleada.
IGOR JULIÃO – NOTA: 4,0
– Não se escondeu do jogo e tentou algumas jogadas pelo lado direito de ataque, mas faltou objetividade. Atrás, sofreu um pouco na marcação e não passou tanta segurança quanto em partidas recentes.
NINO – NOTA: 3,5
– Um pouco atrapalhado, deu muitos espaços para os atacantes do Galo, principalmente Ricardo Oliveira, que saiu na cara do goleiro pelo menos três vezes durante todo o jogo.
DIGÃO – NOTA: 3,0
– Partida para esquecer. Entregou o primeiro gol do Atlético no jogo, em corte totalmente equivocado para o meio da área que Cazares aproveitou. Não satisfeito, ainda quase deu outro de presente para Ricardo Oliveira, mas o atacante desperdiçou.
CAIO HENRIQUE – NOTA: 3,5
– Tímido na frente, fez uma partida muito ruim defensivamente. Praticamente todas as jogadas do Atlético nasceram pelo seu lado. Antes o mais regular da equipe na temporada, vem tendo uma queda de produção nas últimas partidas.
ALLAN – NOTA: 4,5
– Bem na saída de jogo, como sempre, mas deu alguns vacilos na marcação. Como homem mais recuado do meio, precisa dar uma proteção maior aos zagueiros. Muitas vezes deixou buracos no meio-campo que foram bastante explorados pelo adversário.
DANIEL – NOTA: 5,0
– Distribuiu bons passes no meio, mas foi tímido no apoio. Precisa chegar mais próximo da área, arriscar mais chutes de longa distância e aparecer como elemento surpresa. Tem qualidade para isso, mas lhe falta confiança.
PAULO HENRIQUE GANSO – NOTA: 6,5
– Foi, como de costume, o atleta mais lúcido e teve um papel fundamental na organização do jogo. Sua capacidade de encontrar espaços e achar seus companheiros livres de marcação com passes simples não deixa de impressionar. Lhe falta em intensidade, é verdade, mas sobra em categoria.
MARCOS PAULO – NOTA: 6,5
– Fez um bom primeiro tempo, se movimentou, buscou o jogo e participou de todas as investidas do Tricolor no ataque, que não foram poucas. Saiu no intervalo para a entrada de Nenê por opção de Fernando Diniz.
YONY GONZÁLEZ – NOTA: 6,5
– Brigou, lutou e acreditou em cada jogada. Para ele, não tem bola perdida. Chegou a balançar as redes naquele que seria seu sexto gol em cinco partidas, mas a arbitragem anulou o lance marcando impedimento.
PEDRO – NOTA: 5,5
– Todo mundo sabe que tem uma técnica apurada e sobra em categoria, mas às vezes faz muita firula e lhe falta objetividade. Precisa simplificar mais as jogadas. Nem sempre precisa fazer uma jogada de efeito. Saiu no intervalo sentindo a coxa.
(JOÃO PEDRO) – NOTA: 6,5
– Entrou no lugar de Pedro no intervalo, que saiu sentindo a coxa, e fez uma jogada individual brilhante no gol marcado por Nenê, entortando dois marcadores e cruzando para trás na medida.
(NENÊ) – NOTA: 4,0
— Apesar de ter marcado o gol do Fluminense no jogo, foi decisivo para o mal ao errar uma saída de bola que gerou o segundo do Atlético na partida. Poderia ter dominado e tentado o passe, mas quis dar de primeira e entregou o ouro. Para completar, foi expulso já com o jogo terminado por reclamação pela arbitragem.
(WELLINGTON NEM) – NOTA: 6,0
– Entrou muito bem na partida, a fim de jogo, com fome de bola. Sempre que recebia, tentava a jogada vertical, ora acelerando pela esquerda, ora cortando para o meio. Pode ser uma boa opção ofensiva para o Fluminense durante o restante da temporada.
FERNANDO DINIZ – NOTA: 4,0
– Acertou em manter a mesma escalação que derrotou Peñarol e Internacional, mas se equivocou em tirar Marcos Paulo ainda no intervalo. A joia vinha sendo uma das principais armas ofensivas da equipe. Sobre a fragilidade da zaga, precisa urgentemente arrumar o posicionamento defensivo do time. Do meio para frente, sua equipe cria e chega no ataque com frequência, mas atrás é uma “água”, entrega o ouro e compromete os resultados. Complicado.