Um dos dispensados em 2017, Cavalieri ganhou recentemente do Fluminense na Justiça o direito de receber alta quantia (Foto: Nelson Perez - FFC)

No fim do ano passado, o Fluminense liberou alguns atletas de seu elenco, incluindo medalhões, para aliviar a folha salarial. No entanto, com a crise financeira, o Tricolor não tem conseguido cumprir com os acordos de rescisão. Veja como está a situação de cada jogador dispensado:

Marquinho
Fez um acordo extrajudicial. Depois de a primeira parcela ser paga em 28 de fevereiro, passou a conviver com atrasos. São dois meses: abril e maio. Parcelamento termina em dezembro de 2019.

 
 
 

Wellington Silva (lateral-direito)
Fez um acordo extrajudicial. A primeira parcela foi paga em 20 de março. Abril, maio e junho estão atrasadas.

Diego Cavalieri
Preferiu entrar na Justiça. Em 30 de maio, o acordo de R$ 6,1 milhões foi homologado pela 31ª Vara do Trabalho do Rio. Recebeu pouco mais de R$ 1 milhão em fevereiro. O combinado previa a volta de pagamento em 15 de abril, com uma parcela de R$ 2.325.761,80. Não ocorreu. A partir de maio, seriam mais 18 parcelas de R$ 145.360,11. O acordo prevê multa de 30% em caso de inadimplência.

Artur
Fez um acordo extrajudicial. Recebeu a primeira parcela no ato da assinatura, assim como as dos meses de fevereiro, março e abril. As de maio e junho estão pendentes. A última está prevista para agosto.

Robert
Fez um acordo extrajudicial. No ato de assinatura, recebeu a primeira parcela. A segunda e última estava prevista para o dia 30 de abril. Não foi paga.

Higor Leite
Fez um acordo extrajudicial. No ato de assinatura, recebeu a primeira parcela. A segunda e última estava prevista para o dia 30 de abril. Não foi paga.

Henrique
É o único jogador que a situação continua sem solução. Preferiu entrar na Justiça e, ao conseguir liberação, assinou com o Corinthians. No final de março, acertou verbalmente um acordo com o Flu. Com a dificuldade financeira, a combinação não foi oficializada. Na última segunda-feira, em audiência na 54ª Vara do Trabalho do Rio, a magistrada Katia Emilio Louzada tentou sem sucesso a conciliação. O processo terá prosseguimento.