Ézio e Gaúcho não estão mais entre nós, mas são personagens de reportagem do Globoesporte.com. Em tempos de comparações entre quem é de raiz e quem é Nutella, os dois centroavantes, com média de um gol a cada dois jogos por Fluminense e Flamengo, respectivamente, são recordados com carinho pelos presidentes dos clubes.
– Tem Fla-Flus inesquecíveis com Ézio. Tem um 4 a 1 que fez três gols. Ele fez muitos gols pelo clube, tem presença maciça em Fla-Flus. Jogador que admirava muito, era meu ídolo. Não era maior centroavante em técnica que o Fluminense já teve, mas era jogador de muita garra, muita dedicação, e em Fla-Flu não tem nem o que dizer. Jogador que mora no meu coração. Fiquei muito triste pelo falecimento dele. Espero que o espírito dele encarne no Henrique Dourado para ele fazer gol no Flamengo também – comentou Pedro Abad.
Eduardo Bandeira de Mello também falou sobre Gaúcho:
– Gaúcho era irreverente, né. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente quando fizemos homenagem a aniversariantes, ele fazia 50 anos, ganhou camisa com número 50. Infelizmente ele faleceu. Mas a lembrança está na cabeça dos rubro-negros – recordou Bandeira, colocando Gaúcho entre os melhores cabeceadores que já viu no Fla. – Não sei se foi o melhor, mas quando me lembro dele, lembro de Piá cruzando, Gaúcho lá em cima e era saco.
Pelo Flu, Super Ézio marcou 119 gols em 236 partidas. Gaúcho, 98 gols em 199 partidas pelo Rubro-Negro. Ambos faleceram de câncer. Ézio em 2011 e Gaúcho, no ano passado.