Agosto de 2014. Com 16 anos, Pedro estreava pelo sub-17 do Fluminense depois de oito meses de observação em Xerém. E logo na semifinal da Taça Guabanara. O Tricolor perdia por 1 a 0 para o Volta Redonda, mas quis o destino que o então camisa 19 marcasse o gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo. A vaga na final veio na disputa de pênaltis. Foi o cartão de visitas do menino que superou a dispensa do rival Flamengo e tem o sueco Ibrahimovic como inspiração na busca por seu sonho: ser o camisa 9 do Flu e da Seleção.
Gol, aliás, é a especialidade de Pedro. Um ano depois da estreia, já foi campeão brasileiro sub-20 fazendo deixando a sua marca na final. Em 2016, foi o principal artilheiro da base brasileira vestindo a camisa do Flu: marcou 32 vezes. Destaque que lhe rendeu uma convocação para completar os treinos da Seleção de Tite em outubro, durante as partidas contra Bolívia e Venezuela pelas eliminatórias. Agora ele não vê a hora de marcar o primeiro como profissional.
– Só não pode ter ansiedade durante o jogo. Vai sair naturalmente, nem que seja de canela (risos). Tenho que estar pronto para quando as chances surgirem no Campeonato Carioca. Quero evoluir e dar continuidade ao trabalho – disse.