Ainda em entrevista ao jornal “O Jogo”, de Portugal, Henrique Dourado relembrou seu começo no Fluminense. Vaiado pelos torcedores em 2016, deu a volta por cima neste ano com a artilharia no Brasileiro e na temporada.
– O meu início foi muito difícil, principalmente por ter chegado para substituir um ídolo indiscutível [Fred, negociado com o Atlético Mineiro] e que deixou aqui um legado de títulos. A expectativa em cima de mim sempre foi muito grande. Quando as coisas não dão certo, as críticas surgem, e muitas delas são exageradas. Mas sempre tive os pés no chão e a consciência tranquila. Hoje colho os frutos daquilo que plantei lá trás, o reconhecimento dos torcedores é maravilhoso. Fiz por merecer – afirmou o Ceifador, que não se coloca com o “salvador” na luta contra o descenso:
– Não é bem assim, não é certo dizer que eu salvei o Fluminense. O futebol é um esporte coletivo. A contribuição foi de todos. Sei que os meus gols foram importantes, mas não posso ficar com todo o mérito, ele precisa ser dividido com jogadores e comissão técnica.