O site “Globo Esporte” destrinchou o Nacional Potosí (BOL), adversário do Fluminense na estreia na Copa Sul-Americana. Dentre as principais informações, o fato de ter bom retrospecto como visitante, o bom desempenho de seu goleador, um meia brasileiro e o goleiro titular de baixa estatura.

Fundado em 1942, o Nacional é uma equipe modesta da Bolívia.  Não tem títulos expressivos e é a quarta colocada do Grupo B no Apertura, um dos dois torneios nacionais da temporada boliviana. A competição é dividida em dois grupos, com sete times cada. Os quatro melhores passam de fase. Possui 15 pontos em 11 jogos, com 4 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. A equipe está invicta a três partidas. Empatou em casa com o Royal na última partida e bateu o The Strongest fora de casa no jogo anterior. Marcou 17 gols e sofreu 15 no ano.

 
 
 

Como mandante, apesar da altitude de 4 mil metros, não tem um desempenho tão bom. Soma uma vitória, três empates e duas derrotas (33% de aproveitamento). Mas fora de casa são três vitórias e duas derrotas, com 60% de aproveitamento.

O “cara” do time é o colombiano Harold Reina, de 27 anos. Tem sete gols na temporada e substituiu o então jogador mais qualificado do Nacional, o goleador argentino Cristian Alessandrini, que se transferiu para o Atlético Venezuela.

Além de Reyna, há outros jogadores para o Fluminense prestar atenção. Um deles é o meia brasileiro Thiago dos Santos. “Chuta bem de longa distância”, conta Jordy Mauricio, da “Unitel TV”. Outros são o meia Edson Pérez e o atacante Aldo Velasco.

Chama a atenção a estatura do goleiro titular Jorge Ruth. O veterano de 35 anos tem 1,77m de altura, baixo para os padrões de arqueiros. Em 2018, sofreu 13 gols em 10 jogos.

A zaga do Nacional tem apresentado dificuldades em bolas rápidas e é um dos pontos fracos do time. O lado esquerdo era o mais frágil, mas melhorou com o retorno do titular Álaca.