Foto: Photocamera
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Considerado uma das principais peças do Time de Guerreiros, Cavalieri é um dos jogadores mais admirados pela torcida. Embora a relação tenha se estremecido um pouco na temporada passada sendo, inclusive, chamado de mercenário, o goleiro acabou renovando contrato com o clube. Este ponto, aliás, foi o que mais o magoou, conforme ele mesmo explica.

– A única mágoa que eu tenho foi o episódio em que fui chamado de mercenário (no desembarque após a derrota para a Chapecoense, quando torcedores atiraram moedas nele), porque foi uma informação que vazou de dentro do clube e eu acabei pagando por uma coisa que não tem nada a ver com o meu cárater, com a minha pessoa. Na época era o Paulo Angioni (ex-diretor de futebol) e eu falei: “Paulo, não estou preocupado com o que sai, com o que é vazado, com número, com nada. Só estou preocupado com uma coisa. Se a gente perder ou se eu falhar, vão me chamar de mercenário”. Ele disse: “não, você está louco. Que isso?! Jamais vão fazer isso”. Isso foi numa segunda-feira, depois, na volta de um jogo na outra semana, aconteceu o fato. São coisas do futebol e temos de estar preparados. O torcedor é assim, vai pela emoção.


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