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Ariel é oferecido, conversa com Celso, mas desavenças públicas podem dificultar negociação

Leandro Dias

Em meio à crise entre Mário Bittencourt e Celso Barros, o nome do técnico Ariel Holan foi oferecido ao Fluminense e, segundo apurou o NETFLU, contatos foram feitos para que o argentino assuma o time após o fim do Brasileirão. Entretanto, a contratação depende de um entendimento entre o presidente Mário Bittencourt e Celso, o que, à essa altura, parece improvável.

Celso Barros, antes reticente à ideia da contratação de um estrangeiro, começou a ver com bons olhos, sobretudo pensando também no planejamento para 2020. Já houve contato telefônico do dirigente com o empresário do argentino e com o próprio treinador. Celso Barros ficou bastante impressionado com a conversa. O ex-técnico do Independiente (ARG) surpreendeu o dirigente tricolor, pois, quando se falaram, há pouco mais de duas semanas, estava disposto a assumir o Fluminense imediatamente, mesmo com a possibilidade real de rebaixamento. Mas o planejamento inicial de Celso era de viajar para Buenos Aires e fechar um pré-contrato para que Holan chegasse no Brasil depois do campeonato nacional.

O nome de Ariel, em princípio, foi levado por Celso Barros até o presidente Mário Bittencourt para assumir o time no lugar de Marcão. Mas, convencido a seguir com o treinador até o fim do Brasileiro, o mandatário não respondeu se aceitaria ou não a sugestão. O estrangeiro seria contratado até dezembro de 2020 com vencimentos similares aos que Oswaldo de Oliveira recebia, portanto, se encaixando no orçamento do Fluminense.

– Fizemos muitos contatos e estamos esperando para ver se terá novidades. Seria uma honra para o Ariel dirigir o Fluminense. Ele sabe da situação delicada do time, mas (a contratação) é uma decisão dos dirigentes. Sabemos que há muitos torcedores do Fluminense que requisitam o Ariel. Ele está muito empolgado, mas respeita o treinador que está no cargo. Esperamos novidades da diretoria – falou ao NETFLU na semana passada o empresário do técnico, Fernando Hidalgo.

Ariel Holan quer trabalhar no Brasil e tem acompanhado jogos da Série A. Ele acredita que com o material humano disponível por aqui poderia desenvolver um trabalho de bom nível, pegando carona no compatriota Jorge Sampaoli e no português Jorge Jesus. Quanto à possibilidade de um pré-contrato, o agente não descartou:

– Não depende de nós. Depende do que o clube quer. Da parte do Ariel é uma honra que esteja sendo cotado para trabalhar no futebol brasileiro.

Porém, a relação entre os principais dirigentes do Fluminense pesa negativamente para a vinda de Holan. A convivência do presidente com o vice geral, que sempre foi instável, desandou após publicações deste nas redes sociais e entrevista concedida ao site Globo Esporte na semana passada.

A postura de Celso Barros, apurou o NETFLU, causou um grande mal estar no clube. Mário Bittencourt o afastou das viagens para a capital paulista e Porto Alegre, locais dos jogos contra São Paulo e Internacional, respectivamente, e muitos correligionários do presidente pedem pelo afastamento do vice do departamento de futebol. O relacionamento com boa parte do elenco de jogadores também não é bom. E como Celso “jogou no ventilador” as desavenças com o presidente, seu poder de barganha em tese, está reduzido. Portanto, dependeria de Mário tomar a dianteira nas tratativas.

O presidente do Fluminense entende que Celso Barros pensa exclusivamente no resultado imediato e questiona as cobranças de seu par por mudança constante de treinadores. Já Celso, que fez pressão pela saída de Fernando Diniz, foi voto vencido quando a diretoria se reuniu para efetivar Marcão. Ele gostaria da contratação de um técnico experiente.

O nome de Jair Ventura, ex-Botafogo e Corinthians, foi colocado à mesa pelo diretor-executivo de futebol, Paulo Angioni, dias antes do jogo contra o São Paulo, mas como não houve assentimento, não demorou para ser descartado.

Um dos fundadores do NETFLU e editor do portal desde a sua criação, em dezembro de 2008, Leandro Dias é tricolor de berço, tem 37 anos e é formado pela Universidade Estácio de Sá. Jornalista desde 2004, trabalhou na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2005 ingressou no quadro de funcionários do Diário LANCE! No veículo, trabalhou como repórter do site Lancenet! e também como repórter e apresentador da TV LANCE!

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