Designado pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) para apitar o próximo jogo do Fluminense no Cariocão Betfair 22, quinta-feira, contra o Audax, no Luso Brasileiro, Wagner do Nascimento Magalhães já foi protagonista de polêmicas em partidas do Tricolor. O árbitro levou tricolores à ira em dois clássicos especificamente contra o Flamengo.
No primeiro deles, ainda em 2015, expulsou Fred em derrota por 3 a 0 para o rival quando o atacante, já amarelado, sofreu falta de Anderson Pico e ele assinalou simulação. Na saída do gramado, o centroavante, revoltado, deu a célebre frase na qual afirmava que o Campeonato Carioca tinha de acabar.
Dois anos mais tarde, foi o escolhido para apitar a volta da final do Estadual. O Fluminense havia perdido a ida por 1 a 0 e devolvia o placar no segundo jogo levando a decisão para os pênaltis, quando, no segundo tempo, Réver subiu com carga faltosa no zagueiro tricolor Henrique e cabeceou. Diego Cavalieri deu rebote e Guerrero deixou tudo igual. Após a bola entrar, fez um movimento com as mãos na qual muitos tricolores acreditam que parecia ser uma comemoração. Sobre isso, na entrevista pós-partida, Abel Braga foi irônico: “Para ser árbitro, eu sei que mal de Parkinson ele não tem”.
O Flamengo ainda viraria aquela partida. Num contra-ataque, Diego Cavalieri fez falta e foi expulso. Como as três substituições já haviam sido feitas, o volante Orejuela foi para o gol e sofreu o segundo, sacramentando o título do rival.