A tecnologia está mais perto de entrar no cenário da arbitragem brasileira. O chamado “árbitro de vídeo” foi acionado cinco vezes na primeira rodada da Copa das Confederações, e serviu para rever a marcação de três gols na primeira rodada da competição que serve de teste para a Copa do Mundo da Rússia. Por aqui, no mesmo fim de semana, quatro jogos do Campeonato Brasileiro tiveram erros de arbitragem em lances de gol, mas sem o auxílio do monitor prevaleceu a decisão (equivocada) dos homens do apito. Mesmo assim, a utilização da tecnologia aparece apenas como vulto no horizonte do Brasileirão, e será adiada no mínimo para o próximo ano.
Por ora, a tecnologia só foi usada uma vez em partidas oficiais no Brasil. Foi no primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no mês passado, entre Sport e Salgueiro. Na ocasião, o árbitro José Washington da Silva solicitou o auxílio das imagens em um único lance – um pênalti marcado nos acréscimos.
A CBF confirmou na segunda-feira ao jornal Estado de São Paulo que fará o uso do árbitro de vídeo também no jogo de volta – que, por incrível que pareça, ainda não aconteceu, mesmo seis semanas após a primeira partida. A intenção da entidade é usar a partida como novo teste.