O Fluminense voltou a terminar uma partida do Campeonato Brasileiro da Série A de 2024 na bronca com a arbitragem. Na noite da última sexta-feira (2), o Tricolor ficou no empate em 2×2 com o Grêmio, no Estádio do Maracanã, e atuação do árbitro Matheus Delgado Candançan foi alvo de muitas críticas.
Na reta final do confronto, um pênalti, já nos acréscimos, cometido por Fábio sobre Arezo, foi decisivo para o resultado. Em coletivas, tanto o técnico Mano Menezes quanto o presidente Mario Bittencourt reconheceram que a infração poderia ter sido marcada. Entretanto, os oito minutos de acréscimos assinalados por Candançan, assim como os muitos cartões amarelos distribuídos, não foram esquecidos.
Durante o mês de junho, Matheus Delgado Candançan esteve envolvido em uma outra grande polêmica envolvendo o Fluminense. Na partida contra o Cruzeiro, no Mineirão, uma penalidade apontada pelo árbitro revoltou o Tricolor. O lance foi relembrado ainda no gramado na última sexta, pelo atacante Kauã Elias.
Na partida contra o Cruzeiro, realizada no dia 19/06 e válido pela 10ª rodada do Brasileirão, a partida seguia empatada em 0x0 até a reta final do primeiro tempo. Próximo aos 40 minutos, após um cruzamento para a área do Flu e finalização de Marlon, a bola explodiu em Thiago Santos.
Logo em sequência, Candançan foi chamado para revisar o lance por Daiane Muniz, responsável pelo árbitro de vídeo (VAR) na oportunidade. Com indicação de uma suposta ampliação do espaço corporal em ação de bloqueio realizada por Thiago Santos, o árbitro marcou o pênalti, convertido por William.
Já nos acréscimos do segundo tempo, o lateral-direito marcou mais um e fechou a vitória do Cruzeiro por 2×0 sobre o Tricolor. Técnico do Flu na oportunidade, Fernando Diniz, que curiosamente treina o time mineiro atualmente, fez duras críticas ao árbitro.
“A equipe conseguiu produzir, poderia ter ganhado o jogo, mas perdeu. Teve um pênalti que, na minha opinião, foi inexistente. O árbitro teve interferência direta na partida“, afirmou o ex-treinador.