Por Rodrigo Mendes
Poderia até ter sido melhor, mas o importante é que o Fluminense saiu na frente na semifinal da Copa do Brasil. Em partida realizada na noite desta quarta-feira, no Maracanã, o Tricolor chegou a abrir 2 a 0, só que venceu o Palmeiras apenas por 2 a 1 por conta de um pênalti inventado pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden. Marcos Júnior e Gum marcaram para o Fluzão e Zé Roberto descontou. A volta acontece na próxima quarta, no Allianz Parque, e qualquer empate coloca o Time de Guerreiros na decisão. O adversário, porém, precisa vencer apenas por 1 a 0.
O início do Fluminense foi animador. A equipe ocupava bem os espaços, ficava com mais posse de bola e dominava as ações ofensivas. Marcos Júnior, com boa movimentação, era um incômodo constante para os zagueiros paulistas. Pela esquerda, Breno Lopes dava opção e se apresentava muito ao ataque, apesar de brigar muito com a bola na hora de executar os cruzamentos ou passes para encontrar um companheiro livre.
Do outro lado, o Palmeiras era bem tímido. Porém, em dois lances esporádicos, levou muito perigo. Primeiro, Victor Hugo, após bola cruzada em cobrança de falta, aproveitou o bate-rebate e emendou de meia-bicicleta com muito perigo. Depois, Gabriel Jesus mergulhou sozinho para completar cruzamento de Allione e cabeceou rente à trave de Cavalieri.
Passado o susto, o Fluminense acordou e voltou a comandar as ações. O gol sairia após Vinícius cobrar escandeio na área, Fred acertar uma bela cabeçada e Marcos Júnior mandar para a rede no rebote de defesa espetacular de Fernando Prass. O camisa 9, inclusive, ditava o ritmo das jogadas de frente do Fluzão. Saía da área, tabelava e sofria faltas. Numa delas, Vinícius rolou da esquerda, Gustavo Scarpa bateu na direção da meta adversária e Gum desviou para marcar o segundo. A festa só não foi completa porque pouco antes do intervalo o capitão tricolor, em jogada de puro azar, torceu o tornozelo esquerdo e precisou deixar o campo. Magno Alves voltaria para o seu lugar na etapa final.
Na volta para o segundo tempo, o Fluminense ainda controlava bem o jogo, mas não contava com o “apito inimigo”. O péssimo árbitro Leandro Vuaden marcou pênalti absurdo de Gum em Zé Roberto, que se jogou claramente na área aproveitando contato totalmente normal. Na cobrança, o próprio descontou e mudou completamente o panorama do confronto. O Palmeiras cresceu e o jogo ficou lá e cá.
Cada time teria um gol corretamente anulado por impedimento. Os palmeirenses chegaram à rede com Jackson e os tricolores com Marcos Júnior. O jovem atacante do Flu ainda teria grande chance ao receber bela bola enfiada por Scarpa nas costas da defesa adversária, mas finalizou em cima de Fernando Prass.
A partir daí até os minutos finais, a tensão tomou conta do jogo e a vitória por 2 a 1 serviu para o Fluzão garantir a vantagem do empate na volta. Haja coração e rumo à final!
O Fluminense jogou com: Diego Cavalieri, Wellington Silva (Higor), Gum, Marlon e Breno Lopes; Jean, Cícero, Marcos Júnior (Gerson), Vinícius e Gustavo Scarpa; Fred (Magno Alves).