O Fluminense apresentou os conhecidos erros defensivos de anos atrás e foi derrotado pelo Criciúma, nesta quarta, no Estádio Heriberto Hulse. A equipe catarinense, com auxílio da arbitragem, fez três a 0 sem dificuldades, gols de Paulo Baier (2) e Serginho. O Tricolor reagiu com Darío Conca e Matheus Carvalho e o jogo terminou em 3 a 2.
Os primeiros cinco minutos do Fluminense deram a impressão de que seria o time imaginado por Cristóvão Borges. Toques curtos, rápidos, com o time compactado e agredindo o adversário na hora certa. Mas o Criciúma, até os 10, imprimiu uma correria, logo contornada pelos cariocas.
Antes de qualquer análise mais detalhada, Escudero, logo no começo, deu um soco em Henrique dentro da área do Criciúma, sem bola. O árbitro não viu nada e mandou o jogo seguir.
O Flu teve o domínio do primeiro tempo. Faltava força ofensiva, chutar a gol. Cícero estreava bem, Conca e Jean ditaram o ritmo, mas o ataque, formado por Rafael Sobis e Walter, se movimentava pouco, limitando as opções para o técnico meio-campo.
Apesar do jogo controlado, o árbitro resolveu entrar em cena novamente. Inspirado nas péssimas participações dos apitadores da Copa do Mundo, prejudicou o Flu mais uma vez, anotando pênalti inexistente de Henrique em Paulo Baier. O veterano cobrou e abriu o placar para o time da casa aos 39.
Minutos depois, Carlinhos desperdiçou oportunidade claríssima. Sozinho, sem ninguém cafungar no cangote, jogou por cima.
A rigor, o Fluminense foi melhor do que seu adversário, mas, lento e com um ataque ineficaz, pouco criou.
Na segunda etapa, Cristóvão Borges decidiu sacar Walter e apostou em Matheus Carvalho. Em tese, um ataque mais veloz. Na prática, piorou o time.
O Tricolor não conseguia trocar os bons passes do primeiro tempo. Parece ter dado pane completa na equipe e a situação ficou ainda mais crítica quando Paulo Baier ampliou. Degringolou.
Kennedy entrou na vaga de Cícero e o que aconteceu? Outro gol do Criciúma. Sem fazer esforço, a equipe catarinense ampliou com Serginho, completamente livre na área, após bola alçada na área: 3 a 0 e fim de jogo. Fim de jogo?
Como num passe de mágica, o Fluminense marcou dois gols em dois minutos, com Conca – golaço, aço, aço -, aos 38, e Matheus Carvalho, aos 40. Parecia que o jogo iria pegar fogo, mas ficou nisso.