1Por Leandro Dias

 

 
 
 

O Fluminense dominou a Chapecoense, foi melhor durante quase todo o jogo, mas a Chapecoense tinha um centroavante implacável. Bruno Rangel? Não. Raphael Clauss. O árbitro da partida anulou gol legal do Tricolor no primeiro  tempo em erro crasso e marcou pênalti inexistente para o time da casa no fim da partida. Vitória da Chape por 2 a 1. O camisa 9 dos catarinenses marcou os dois gols. Edson descontou para a equipe carioca.

Um bom primeiro tempo na Arena Condá. Com Osvaldo pela direita, Marcos Júnior centralizado e Gustavo Scarpa pela esquerda, o Fluminense mostrou que o empate fora de casa, se viesse, seria consequência. O time queria a vitória.

Logo mo minuto inicial, Scarpa achou Antônio Carlos sozinho na área, mas o zagueiro cabeceou para fora. No lance seguinte, o próprio camisa 40 arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Danilo a espalmar para escanteio. A Chapecoense respondeu com Bruno Rangel, em bobeada da zaga, aos seis minutos, num começo de jogo alucinante.

As equipes forçavam o passe, errava muitas vezes, esquecendo-se, talvez, das dimensões reduzidas do campo. O Flu apostava na velocidade de seu trio ofensivo e na presença de área de Fred. Os catarinenses também utilizavam a rapidez como trunfo através das ultrapassagens de Apodi e Tiago Luís pela direita. No meio, Bruno Rangel era um tormento para Gum e Antônio Carlos.

A equipe da casa abusava de errar passes na saída de bola, mas foi desta maneira que conseguiu abrir o placar. Edson falho na virada de jogo. A Chapecoense recuperou e, aproveitando-se da desorganização da defesa, pega de surpresa, fez o gol com Bruno Rangel.

O Tricolor não sentiu. Procurou a beirada do campo e empatou a partida. Osvaldo cruzou para a área, Danilo espalmou e Edson se redimiu. De primeira, acertou um belo chute rasteiro no canto esquerdo. Talvez irritado pela falha no gol do rival, não quis comemorar.

O Fluminense se animou e conseguiu a virada. Gustavo Scarpa cruzou certinho para Marcos Júnior, que escorou de cabeça. Mas daí a arbitragem, então discreta, apareceu. Raphael Clauss deu o gol, mas voltou atrás, após reclamação acintosa dos atletas da Chapecoense. Antes de encontrar a rede, a bola toca na mão do jogador do Flu, mas não há intenção, como diz a regra. Portanto, erro crasso do árbitro da Federação Paulista.

No segundo tempo, o time de Ederson Moreira voltou muito melhor e dominou a Chapecoense. Marcos Júnior teve duas chances de marcar, Breno Lopes outra e a bola, teimosa, não queria reencontrar a rede.

Se a Chape não conseguia com suas próprias forças chegar à meta tricolor, tinha Raphael Clauss. O indeciso árbitro marcou pênalti que não houve em Bruno Rangel.  O próprio chutou no meio do gol e marcou. Mais uma derrota do Tricolor, a segunda consecutiva, essa toda na conta do péssimo juiz de São Paulo.


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