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Apostas esportivas: novo “gramado” para os clubes?

Redação

Em um artigo recente, o portal “Games Magazine” destaca uma tendência nova mas já esperada para 2019: a corrida aos patrocínios, com os maiores times de futebol e os grandes sites internacionais de apostas esportivas se encontrando no caminho. De acordo com o site, a NetBet foi mesmo a primeira empresa de apostas online a bancar um acordo, com o Fortaleza da série A. E logo em seguida, a mesma empresa conseguiu um novo acordo para patrocinar o Vasco. O Botafogo e também o Santos e o Corinthians já correram para conseguir patrocínios de outras empresas. Segundo um especialista citado pelo GamesBras, a tendência não deverá ficar por aqui. Será que o Flu vai pegar esse trem? A legalização das apostas esportivas A legalização das apostas online foi um dos motivos a impulsionar essa nova corrida ao patrocínio. Esse foi um dos primeiros movimentos políticos do presidente Jair Bolsonaro, ainda como presidente eleito, durante o mês de novembro de 2018. De forma um tanto surpreendente, para um candidato eleito com apoio de base conservadora, Bolsonaro exortou o Senado e a Câmara a aprovar uma Medida Provisória que previa a criação do regime de apostas de quota fixa; o Congresso bolou a ideia e o presidente Michel Temer sancionou ainda antes de terminar seu mandato. O momento atual é, segundo o GamesBras, de um certo limbo jurídico, um período de mudança durante o qual a atuação da lei parece incerta. De um lado, as apostas esportivas ainda não foram reguladas pela Fazenda, que tem um período de quatro anos para o fazer (dois anos, que podem ser prolongados por mais dois). Por outro lado, a legalização já foi consagrada na lei, então como continuar declarando a proibição de um negócio relacionado? O fim do patrocínio público Ao mesmo tempo, o novo governo declarou que a Caixa Econômica Federal não deveria estar patrocinando equipes de futebol (o que bem se compreende, pois uma autoridade pública deveria ser imparcial relativamente a todos os times). Assim, cerca de vinte times viram seus acordos cancelados, tendo de se virar para novas fontes de renda. Casas de apostas atentas ao mercado brasileiro Em um passado recente, alguns acordos de patrocínios já haviam sido tentados, com marcas e times tendo “esconder” algo que não pode, evidentemente, ser escondido – o objetivo é precisamente o contrário! A apresentação de marcas de sites internacionais era legalmente apresentada de forma a tentar contornar a proibição da lei, e o fato de os sites não estarem violando a letra da lei ajudava nesse sentido. Afinal, a lei não proíbe expressamente o acesso a sites baseados no exterior – apenas à operação de apostas com base em território brasileiro – e por isso alguns patrocínios surgiram no futebol tupiniquim. Os sites de apostas internacionais estão, faz vários anos, bem atentos ao grande potencial do mercado brasileiro, por seus altos níveis de acesso à internet e por sua paixão pelo futebol. Mostrar-se com um patrocínio seria uma forma de conseguir uma credibilidade mais difícil de conseguir por outros meios. Agora, com a legalização no horizonte, os obstáculos a essa forma de patrocínio tão comum na Europa são ainda menores

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