Nada como uma conquista para mudar certos anseios. Assim aconteceu entre alguns membros do Conselho Deliberativo (CDel), do Fluminense, que queriam explicações do presidente Mário Bittencourt a respeito da venda do atacante Luiz Henrique.
O NETFLU apurou que o desejo de entender a maneira como foi feita a negociação do jogador foi demovido após o título carioca, porque entenderam que este não seria o melhor momento para “criar crise” nas Laranjeiras. A base de apoio do mandatário, o grupo político Tricolor de Coração, conseguiu convencer os autores da ideia de desistirem de questionar o homem forte do clube sobre a negociação.
A venda do atacante Luiz Henrique, quando ele vivia o melhor momento de sua carreira, pegou muita gente de surpresa. Negociado com o Real Betis (ESP) por 9 milhões de euros (cerca de R$ 47 milhões), que podem chegar a 13 milhões de euros (cerca de R$ 68 milhões) se metas foram alcançadas, o atleta não conseguiu jogar 90 minutos desde então.
A situação causou muito discussão interna no Fluminense, inclusive entre os apoiadores de Mário Bittencourt. Além disso, também queriam entender qual seria a real situação financeira do clube.
Para que a ideia seguisse adiante, os conselheiros precisariam de, pelo menos, 30 assinaturas de membros da mesa. Assim, o mandatário ou alguém eleito por ele para representá-lo teria de prestar esclarecimentos em reunião no Salão Nobre das Laranjeiras.