(Foto: Divulgação)

Recentemente virou lei que todos os clubes são obrigados a montarem times de futebol feminino. Nesta linha, as competições começaram a ser disputadas no Brasil. No que diz respeito ao Campeonato Carioca, a edição deste ano vem sendo marcadas por placares surreais em algumas partidas. Por exemplo, na segunda rodada, o Fluminense aplicou 23 a 0 no Rogi Mirim. Neste sábado, pela terceira, foi a vez do Flamengo fazer 56 a 0. Em nota, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) defendeu a competição.

No comunicado emitido pela entidade, destacou-se o fato que talentos como Marta, Formiga e Sissi não aparecem do nada. É preciso experimentar e dar chances a todos.

 
 
 

Confira a íntegra da nota oficial da Ferj!

“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro teve como princípio, ao organizar o Campeonato Carioca Feminino de Futebol, incentivar a modalidade, abrir portas para a realização de sonhos e oportunidades para inúmeras atletas. A visibilidade está à frente como fonte de geração de talentos.O aspecto técnico vem em segundo estágio, no momento.

“Martas”, Formigas, Sissis & cia não são fabricadas em laboratórios e nem brotam da terra sem ser plantada a semente. Aos que criticam a quantidade de clubes, qual o critério para se limitar o número de competidores ou ser excludente na primeira edição cujo objetivo principal tem por foco gerar oportunidades, atrair interesses, materializar sonhos e colher subsídios para os devidos ajustes para delinear o futuro? Fica a reflexão lembrando que não se pode enxergar somente a couve num molho de couve-flor.. Vale lembrar que a Copa do Brasil começa com mais de 80 clubes e com diferenças técnicas exuberantes.

Faremos, sim, reflexões a partir dessa edição, mas jamais deixaremos de exaltar vencedores e vencidos, independentemente do resultado de suas respectivas partidas. Aplaudimos o fair-play e a coragem das atletas, bem como os clubes que se propuseram ao primeiro passo de importante caminhada. Continuaremos com nossos objetivos mas sem deixar de abrir a porta da esperança.

Agência FERJ”