O pênalti contra o São Paulo foi o primeiro que Wellington cobrou como profissional. E único. O atacante do Fluminense não tentou cobrar outros depois e explicou a razão:
– Foi o meu primeiro da carreira, sim. Foi uma jogada muito bonita. Peguei atrás do meio do campo… Quando sofri o pênalti, estava decidido a bater. Fui feliz de ter feito o gol. Depois, teve mais uns três… Vitória, Atlético-PR e Inter. A gente não tinha um batedor fixo. Eram Scarpa, Richarlison, Cícero e eu. O professor falava que qualquer um poderia bater, que todos treinavam. Richarlison sofreu os três, bateu dois e Scarpa, um. Como não tinha batedor oficial, a gente decidia. Não poderia brigar. A gente treinava junto, os quatro estavam prontos para bater. Era quem se sentisse mais confiante. Era mais isso: quem sofresse, pegava a bola. Por isso, não peguei. Se fosse eu, não teria medo. Assumi a responsabilidade contra o São Paulo. Com Abel, acho que vai ser diferente. Até para isso não acontecer. Tem de ter um certo, até melhor para o batedor estar mais tranquilo. Se tiver de ser, estarei tranquilo para fazer todos os gols.