Atualmente no Fluminense, Willian Bigode poderá ter de se defender nos tribunais por conta de um negócio fechado com seus antigos companheiros de Palmeiras. Casos de Mayke, lateral-direito e ainda no clube paulista, e o meia ex-tricolor Gustavo Scarpa,que hoje defende o Nottingham Forrest (ING). Ambos foram à Justiça para recuperar valores investidos em criptomoedas, cujo retorno não aconteceu. A empresa que pertence ao atacante foi citada.
Scarpa e Mayke relatam terem perdido cerca de R$ 10,4 milhões. A promessa era de retorno de 3,5% a 5% do valor investido e o resgate deveria ter sido feito no ano passado. Ambos, no entanto, não conseguiram. O meia investiu R$ 6,3 milhões e o lateral aportou R$ 4,083 milhões numa empresa chamada Xland Holding Ltda.
À polícia, ambos contaram ter feito o negócio por indicação da WLJC Gestão Financeira. Um dos proprietários da corretora de investimentos é o atacante do Fluminense Nenhum jogador se manifestou ainda sobre o processo. O caso foi noticiado em primeira mão pelo Fantástico, da Rede Globo.
Segundo reportagem da ESPN Brasil, Gustavo Scarpa pede na Justiça o ressarcimento dos R$ 6.300.000,00 investidos. Já Mayke também pede as rescisões contratuais e a devolução de seu investimento de R$ 4.583.789,31, o que deveria ter sido feito em 12 de outubro de 2022. O lateral-direito ainda exige o pagamento de R$ 3.250.443,30, que seria a rentabilidade do período, dando um valor total à causa de R$ 7.834.232,61.
Os jogadores requisitam ainda à Justiça que “seja realizado bloqueio e arresto de valores depositados em contas bancárias, bens móveis e imóveis, ativos financeiros alocados em agências de exchanges de criptomoedas, corretoras de valores, dentre outros bens possíveis e passíveis de penhora em nome das rés”, a fim de “resguardar o integral cumprimento” dos valores devidos.
Procurada pela ESPN, a assessoria de Willian Bigode ressaltou que o atacante também teve prejuízos com a empresa de criptomoedas, mas salientou que o jogador não se pronunciará neste momento.
