Negociado pelo Fluminense com o Terek, Maurício sofreu na Rússia. O começo, vivendo num país de cultura totalmente distinta da que o jogador estava acostumado no Brasil, não foi nada fácil. O ex-volante tricolor diz que precisou amadurecer sem a companhia da esposa, problemas com o idioma e a própria inexperiência no exterior.
– Cheguei com 21 anos no futebol russo. Logo quando cheguei tive muita dificuldade. Posso dizer que esse foi o pior momento. Os três primeiros meses foram muito difíceis. Minha esposa tinha dificuldades com o visto de trabalho. Por isso, tive que ir sozinho. Era muito jovem, tinha a questão da língua, ficava muito tempo sozinho e não tinha amigos, já que não tinha brasileiros na equipe na época. Por outro lado, você acaba amadurecendo rápido e acaba enxergando a vida de outra maneira. Você cresce muito em todos os sentidos. Acaba aprendendo um, dois ou até três idiomas. Isso te engrandece muito, não só no aspecto profissional. Mas depois desse breve problema de adaptação, o que acaba sendo normal, fui muito feliz na Rússia. Foram seis anos maravilhosos. Nunca vou esquecer desse período. Tive o apoio e carinho dos clubes que joguei. Fiz história no Terek, com ótimos números – destacou.