Somados, licenciados e royalties renderam quase R$ 5 milhões ao Fluminense até novembro (Foto: Divulgação/FFC)

Por mais que o balanço apresentado pelo Fluminense na última quinta-feira tenha apresentado um déficit superior aos R$ 9 milhões em 2019, ao menos a dívida total do clube caiu R$ 30 milhões. O ano passado no Tricolor foi atípico por ter passado pelas gestões de dois presidentes diferentes. Foram cinco meses sob o comando de Pedro Abad e sete com Mário Bittencourt, atual mandatário.

A dívida total do Fluminense caiu de R$ 748.026.000,00 para R$ 718.866.000,00.

 
 
 

Mas em dezembro do ano passado, o Fluminense havia anunciado o pagamento de R$ 76,2 milhões em dívidas e atrasados. Então, qual seria o motivo para tamanha diferença na amortização? O site “Globo Esporte” mostrou os fatores:

  • Havia duas autuações que estavam suspensas e que não tinham sido contabilizadas nos últimos balanços, no valor de aproximadamente R$ 8 milhões;
  • O clube teve que pagar uma multa de R$ 6 milhões para fechar o acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que abateu os últimos cinco anos de parcelas do Profut;
  • Em abril do ano passado o clube havia sido excluído de parte do Profut, referente ao parcelamento de FGTS, e precisou acertar mais R$ 6 milhões pendentes;

Além disso, o Fluminense ainda tem acordos costurados com credores que só podem entrar no balanço após as parcelas serem quitadas. Na temporada passada, o clube ainda pagou R$ 15.585.000,00 ao Ato Trabalhista e R$ 19.049.000,00 ao Profut.

As contas foram feitas com a supervisão do Conselho Fiscal, mas ainda terá de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo.