Principal responsável e comandante das obras do centro de treinamentos, na Barra da Tijuca, o vice de projetos especiais, Pedro Antônio, parece não se incomodar tanto assim com a demora no reembolso do dinheiro que emprestou ao clube. Triste com o sistema financeiro do país, o dirigente salientou o trabalho importante de Peter Siemsen, que vendeu alguns atletas para ajudar na construção do CT.
– O que mais me entristece é que o sistema financeiro do futebol que não permite pegar um empréstimo para pagar em 30, 50 anos como é lá fora. Para comprar uma casa, se você tem um salário equilibrado, é só ir na Caixa Econômica. O futebol vem maculado pela má gestão financeira e tributária, que traz ainda portas fechadas para financiamentos de construções a longo prazo. O que mais me entristece é isso. Não é o Fluminense não ter tido recursos. Não fui o único responsável pela construção, ela foi conjugada com a venda de jogadores. O presidente Peter foi alocando os recursos em outros projetos, é uma decisão do presidente. Eu não me arrependo do que fiz. Quero prosseguir. Não me arrependo de ter alocado esses recursos. Tive algumas ideias, conversando com Abad, para buscarmos recursos a longo prazo – disse.