Dentro de campo, uma sensação ruim dos jogadores. Fora dele, aprovação dos cartolas da maior entidade do país. A comissão de arbitragem da CBF entende que as decisões finais dos lances capitais do clássico entre Fluminense e Flamengo, pelo Brasileirão, foram corretas. Isso inclui as anulações dos gols, o cartão vermelho mostrado a Luiz Araújo e também a não marcação de um pênalti em Arrascaeta.
O portal Uol Esportes lembra que os gols foram anulados pelo mesmo motivo: falta ignorada pelo árbitro de campo na construção do ataque que gerou os gols. No gol anulado do Fluminense, a falta marcada em Everton Cebolinha só se deu após intervenção do VAR. O mesmo aconteceu no empurrão de Pablo em Cano no gol anulado do Flamengo.
Ainda conforme a publicação, a ponderação que a comissão de arbitragem faz é que, no caso do empurrão de Pablo, os árbitros de campo — assistentes e quarto árbitro, inclusive — deveriam ter colaborado e prestado atenção nos jogadores e não na trajetória da bola.
Expulsão
O entendimento é que a expulsão de Luiz Araújo foi correta porque ele deu uma entrada com o joelho no tornozelo de Marcelo. O VAR ponderou que o jogador do Fla jogou todo o peso do corpo em uma articulação do lateral tricolor. Assim, Sávio Pereira Sampaio foi acionado pelo VAR, cancelou o amarelo que tinha mostrado e aplicou o vermelho.
Disputa entre Arrascaeta e Felipe Melo
A comissão de arbitragem entende que não houve penalidade a favor do Flamengo neste caso. A interpretação do lance passa pela leitura de que Arrascaeta viu que Felipe Melo se aproximava e se deslocou para a direita. Por outro lado, o zagueiro do Fluminense se manteve em linha reta, em busca de disputar a bola.
– A gente vê claramente que o Arrascaeta coloca o corpo lateralizado. Felipe está sempre correndo em linha reta. Felipe bate? Bate. Derruba? Derruba. Mas quem provocou o contato? O entendimento dos contatos é importante. Ângulos e velocidade. Foi uma correta decisão do campo de jogo – disse o presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme.