Nem tudo é o que parece. Embora o Fluminense tenha triunfado nos tribunais do Canadá contra a Dryworld, fornecedora de material esportivo do clube em 2016, o caminho a percorrer ainda é longo, além de caber recurso da decisão.

Apesar da parceria ter sido finalizada há quatro anos, depois do rompimento do Fluminense devido a uma dívida de R$ 12 milhões, além da distribuição deficitária dos uniformes, nao há uma certeza do recebimento de qualquer indenização. A Dryworld, supostamente, passa por problemas financeiros. O Tricolor pede mais de R$ 50 milhões.

 
 
 

Pelo acordo de cinco anos com o Fluminense, celebrado na gestão Peter Siemsen, a Dryworld pagaria US$ 3,5 milhões fixos por ano, equivalentes a R$ 13,5 milhões no câmbio da época. Com as premiações e materiais, esse montante poderia chegar aos R$ 20 milhões. A maioria dos pagamentos, até a saída da fornecedora esportiva, não fora efetuado. A cúpula tricolor detém a contratação de um escritório canadense renomado para cuidar do caso.

A decisão divulgada pelo clube na última quarta considerou a Dryworld culpada pela rescisão contratual ocorrida em 2016 e determinou o pagamento de uma quantia que ainda será calculada e atualizada.