Prestes a disputar sua quinta temporada da Superliga Feminina de Vôlei, o Fluminense tem apenas uma jogadora que esteve no time em todas as edições da competição. A ponteira Julia Moura, de 22 anos, chegou ao clube no início de 2014 e estreou na equipe adulta no ano seguinte. De lá para cá conquistou o Estadual de 2016 com vitória na final sobre o forte Sesc-RJ (que se chamava Rexona na época), disputou a Superliga B no mesmo e conquistou a vaga na elite do voleibol brasileiro.
– Fiz minha estreia no time adulto quando ainda tinha idade de infanto e, desde então, tive a oportunidade de jogar com grandes atletas que passaram pelo Fluminense. Nas três primeiras temporadas acompanhei mais como juvenil, aprendendo tudo que as mais experientes poderiam me passar. Ano passado consegui participar um pouco mais efetivamente dos jogos e esse ano está vindo também com mais desafios – disse a ponteira, que ganhou o Troféu VivaVôlei de melhor jogadora em quadra na vitória sobre o Valinhos, em dezembro passado, pela sétima rodada da Superliga.
Além de Julia, o time do Fluminense conta com outras sete jogadoras provenientes de suas categorias de base, incluindo irmã mais nova da ponteira, a líbero Lelê, de 17 anos. A união entre elas é visível no dia a dia de treinos.
– Estamos juntas há muito tempo, em campeonatos e viagens, além da rotina diária de treinos. Nos tornamos amigas além da quadra e também nos cobramos e nos ajudamos dentro dela”, explicou Julia, que foi só elogios a irmã, que estreou no time adulto na Superliga 2019/2020.
– A Lelê está no clube desde os dez anos de idade e é muito querida por todos. O fato de poder estar comigo e com as outras meninas da base, aliado à união do grupo da temporada passada, fez com que ela se sentisse à vontade. Foi ótimo podermos sempre contar uma com a outra nos bons momentos e nos momentos de pressão – complementou.