(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Contratado em 2017 com o peso de substituir o atacante Richarlison, negociado com o Everton (ING), Robinho não vingou com a camisa do Fluminense. Depois de uma boa Série B no ano anterior pelo Figueirense, o atacante não conseguiu brilhar e acabou sendo emprestado pelo Tricolor. Atualmente cedido ao Água Santa-SP, o atleta concedeu uma entrevista exclusiva ao NETFLU e comentou sobre seu insucesso no clube, atribuindo à falta de oportunidades e sequência, e criticando Abel Braga, treinador do Time de Guerreiros na época.

– Eu acho que no Fluminense eu não tive a sequência de jogos que eu tive no Figueirense ou no Atibaia. Quando eu joguei no Flu, a maioria do tempo foi com o Abel. Todos sabem que quando eu fui contratado não foi através dele, mas da diretoria e do presidente. E o Abel tinha uma força lá que a torcida gostava mais dele do que do presidente. Então, o Abel fazia o que queria. Não sei se ele não gostava de mim, do meu estilo de jogo, se queria outro atacante. Faltou mesmo sequência. Tive alguns jogos, mas se você for pegar os números eu entrava com 10, 15 minutos de segundo tempo e é difícil mostrar algo assim – reclamou, complementando em seguida:

 
 
 

– Eu sempre fui um cara guerreiro, trabalhador. Sempre fui de trabalhar. Me desmotivar eu acho que não, mas deixa o jogador um pouco para baixo. Teve um momento em 2018 que eu comecei o Estadual bem, mesmo assim não tive sequência. Teve uma vez que eu treinei a semana toda de titular e um dia antes do jogo, que eu não lembro qual foi, mas foi na Copa do Brasil, o Abel me colocou no banco sem falar o motivo. Isso te deixa para baixo, é natural. Todo jogador quer jogar. Eu estava treinando, mas não havia um reconhecimento – desabafou.