(Foto: Reprodução FluTV)

Em entrevista exclusiva ao NETFLU, Dr. Michael Simoni, ex-coordenador médico do Fluminense), comentou sobre o polêmicos quatro dias de folga dados pelo clube ao seu elenco e o impacto disso na prevenção de lesões. Sem entrar em polêmicas, Simoni foi comedido e não julgou a análise feita pelos profissionais de dentro do clube.

– Eu acho que a gente tem que entender que as coisas são feitas baseadas em planejamento de pessoas que são profissionais da área. Tem ali um treinador, auxiliares técnicos, preparador físico, fisiologista e você tem uma relação entre as pessoas, entre seres humanos. Tiveram outros clubes que ficaram o mesmo tempo (50 dias ou mais de férias), como o próprio Flamengo. Tiveram um início instável e agora está performando melhor. Então acho que foi uma decisão tomada por pessoas que são profissionais da área – disse ele, complementando:

 
 
 

– Agora com relação aos quatro dias, o convívio lá dentro, a forma como as coisas estão sendo geridas, faz com que o treinador e a comissão técnica tenha decisão de dar um dia mais ou dia a menos de descanso para as pessoas. A gente tem que lembrar que o jogador não é só uma máquina de fazer movimento. Existe uma pessoa, questões emocionais. E talvez tenha sido julgado pela comissão técnica que esse tempo seria necessário. É uma coisa extremamente pessoal e cada comando define isso. Até porque, no fundo, são as pessoas que dirigem, que comandam o processo todo que têm seus ônus e bônus. Então, eu acredito que eles procuram fazer o que entendem ser o melhor. O compromisso das pessoas que estão lá dentro é com a vitória e isso (folga) é feito com o que o objetivo final seja atingido – encerrou.