(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Zagueiro que marcou seu nome na história do Fluminense com dois títulos brasileiros, em 2010 e 2012, Gum poderia ter jogado em posição. Em entrevista, o defensor contou que demorou para ficar na zaga. Primeiro, queria jogar na frente, virar artilheiro; depois, pensou em fechar o gol. Como arqueiro, até chegou a se destacar, mas mudou de ideia.

– Na infância, joguei de meia, atacante e até no gol. Gostava de jogar bola. Quando o Roberto me chamou, disse: “Você vai ser meu atacante”. Terminei virando goleiro. Peguei até pênalti, fui eleito o melhor goleiro de uma competição em Lins e conquistei o título. Fui o melhor goleiro da cidade. Mas depois não quis mais ficar mais no gol. Os campos eram muito duros, e o goleiro sofria. O problema foi que o time estava pronto. Aí fui para outra escolinha: a AEPL, a convite do Fernandão. Lá, vi logo que eram várias categorias. A minha era 1986, e ficou mais fácil jogar. Disputava campeonatos sul-americanos, jogava em Guarulhos, e joguei até contra o Mogi e a Portuguesa. O técnico Fau ficou cuidando da equipe 86. Ali, eu fui pra linha outra vez. O Fau falou que não tinha como jogar no ataque. Precisamos de você na defesa. Eu disse logo: “Zagueiro não vou ser, não”. Fiquei de volante, e tava treinando bem – relembrou.