Foto: Lucas Merçon - FFC

Se o time de futebol do Fluminense perdeu muitos jogadores em relação ao ano passado, a reposição ainda não foi em grande quantidade. Chegaram apenas Gilberto, Jádson, Airton e De Amores (o goleiro Rodolfo está acertando). Além deles, Léo é mais um que vai fechar. Mas Paulo Autuori evita a promessa de reforços. O diretor esportivo de futebol considera mais importante a estruturação do clube.

– Temos de diferenciar clube de time de futebol. Logicamente o time pertence ao clube, mas o clube é muito mais abrangente. Precisamos dar condições para que o clube possa proporcionar ao time as melhores condições. Para isso é necessário dar estabilidade e é isso que estamos atrás. Logicamente, aquilo que se possa ser realizado, em valores que entram na saída de jogadores para a vinda de outros, mas especialmente na aplicação desses valores na infraestrutura, tecnológica. Queremos ter ótimas condições de trabalho. Posso assegurar aqui, pelo tempo que tenho de carreira, que nós temos ótimos profissionais trabalhando. Que temos de tirar o chapéu, pois trabalham com dificuldades, tanto os que estão aqui como em Laranjeiras. O Fluminense consegue fazer coisas, mesmo com dificuldades, através dessas pessoas. Então queremos dar melhores condições a essas pessoas para colocar em prática o valor que tem para uma mais-valia ao futebol clube. Então, desculpa, vou sempre falar assim, porque não consigo ter uma análise isolada. Falar apenas sobre trazer jogadores? Então que traga outra pessoa para falar porque não sou eu. Não consigo enxergar futebol só dessa maneira. Sempre disse que os verdadeiros protagonistas são os jogadores e público. Lógico que queremos grandes nomes aqui, grandes jogadores, mas temos de nos preparar para isso. O dia seguinte é sempre importante. O que tem no futebol de mais, a nível diretivo, são projetos pessoais. O presidente (Pedro Abad) trabalha para ter um projeto institucional muito claramente – disse.