Fred cogitou por três vezes, através de entrevistas coletivas, deixar o Fluminense. Ele projetava uma grande Copa do Mundo, com muitos gols e, quem sabe até, artilharia da competição. Em seis jogos, porém, um gol e muitas críticas, o que deve modificar seus planos, já que, antes do Mundial, pediu 50% de aumento no Tricolor em um contrato até 2018, quando terá 34 anos.
A proposta do centroavante foi debatida internamente e encontrou certa resistência. O longo tempo de contrato, mais três anos e com altíssimos valores, gerou questionamentos nos bastidores do clube. Entre os argumentos dos que foram contra, a idade do jogador e o histórico de lesões. Além disso, o Fluminense tem ciência de que nenhuma equipe brasileira, e até de fora do país, pagaria tanto a um jogador com o perfil de Fred.
O clube, detentor de 20% dos direitos econômicos do camisa 9, tem uma dívida de R$ 2 milhões com ele, referente a direitos de imagem atrasados. A Unimed, patrocinadora do clube, é dona dos outros 80%. Antes da Copa, o presidente da parceira, Celso Barros, estabelecia 5 milhões de euros (cerca de R$ 15,1 milhões) como ponto de partida para negociar Fred, com boa possibilidade de redução, principalmente depois da Copa.