Não é novidade para ninguém que a situação financeira do Fluminense é para lá de caótica. Na tentativa de resolver os problemas de fluxo de caixa, o clube costuma antecipar valores referentes a parcelas de vendas de jogadores. Duas operações deste tipo aconteceram nas vendas do meia Gerson, para a Roma (ITA), e do atacante Richarlison, para o Watford (ING). O problema é o custo: € 1,47 milhões (R$ 6,73 milhões na conversão de hoje).
Grande parte do dinheiro referente ao que o Flu teria a receber por Gerson foi usado como garantia para um empréstimo. O prejuízo, em valores absolutos, pela antecipação de duas parcelas, chegou a € 1,2 mi de euros, pagos a XXIII Capital Limited. O Flu ainda gerou dívida ao não repassar valores competentes aos investidores.
Os outros € 270 mil são da venda de Richarlison, que teria uma parcela caindo em agosto de 2018, mas foi recebida antes pelo Tricolor em negócio com o fundo Star Fund GP S.a.r.l. O valor serviria para o Fluminense, por exemplo, pagar toda a folha atual, de cerca de R$ 5 milhões, e ainda acertar um mês de débitos de direitos de imagem com parte do elenco.