A efetivação de Marcão no comando técnico do Fluminense se desenhava quando o clube acertou duas contratações na quinta-feira. Gabriel de Oliveira, filho do técnico Oswaldo de Oliveira, e Daniel Cerqueira, ex-auxiliar do também treinador Cuca, chegaram ao Tricolor. O diretor de futebol, Paulo Angioni, esclareceu as contratações, deixando claro que Gabriel chega para fortalecer um departamento e Daniel, o trabalho de campo:
– Na realidade, ele (Gabriel) não saiu. Ficou aguardando um posicionamento nosso. Obviamente não era nossa intenção tirá-lo. Ele é um profissional, talvez hoje no mercado, um dos melhores da área. Na coletiva dos 100 dias da gestão do presidente Mário Bittencourt, o Fluminense mostrou interesse em avançar bastante nesse segmento de análise de desempenho com a presença dele aqui. Entendemos que com o consentimento dele, de se manter aqui dando prosseguimento ao que tínhamos estabelecido com ele aumentando a produtividade desse departamento, que é o novo no futebol. Com relação ao Daniel, é um ex-profissional do Fluminense, que tem uma ligação muito forte com o clube, trabalhou aqui durante um tempo. Tem uma participação efetiva na relação com o Marcão. Como a nossa intenção é manter o Marcão como treinador, queremos dar mais sustentabilidade ao trabalho do campo e o Daniel tem muito conhecimento de futebol porque é um estudioso. Além do Aílton, entendemos que o Daniel será importante para a nossa nova caminhada – explicou o dirigente.
O presidente Mário Bittencout completou:
– A permanência do profissional, que é filho do treinador que saiu, mostra que a gestão é profissional. Para vocês saberem, isso tinha acontecido em outro momento. O Oswaldo saiu do Palmeiras e o Gabriel ficou por capacidade técnica e ainda trabalhou por lá com o Daniel. Não misturamos isso aqui dentro.