(Foto: Mailson Santana - FFC)

Dos sete reforços contratados pelo Fluminense para a temporada, Cristiano talvez tenha sido o mais controverso. Afinal, o lateral-esquerdo de 28 anos chegou após uma longa negociação com o Sheriff, da Moldávia, e por um valor considerado alto (cerca de R$ 9 milhões). Em entrevista ao site ge, Paulo Angioni explicou a demora pelo acerto e também o alto investimento.

– Foi um processo de documentação. Foi uma negociação que envolveu um clube da Moldávia que tem um parceiro nessa operação, e estavam discutindo o desenrolar desse processo. Tem um envolvimento de um clube chamado Vitória de Santo Antão (PE), que é o clube que fez a operação com o Sheriff na época em que ele foi para lá. Mas o Fluminense não teve nada a ver com isso, nossa negociação foi direta com o Sheriff. O Vitória de Santo Antão tinha a ver com o Sheriff, e houve o entendimento deles – iniciou.

 
 
 

Já a respeito das críticas pelo valor dispendido, o diretor executivo de futebol tricolor afirmou se tratar de um jogador bem avaliado pelo scout e com uma boa participação na Champions League.

– Não tenha dúvida que chama a atenção o valor da operação em um jogador que estava na Moldávia. Mas esse jogador foi muito bem monitorado pelo scout, e esse monitoramento encorajou o Fluminense a fazer esse investimento. É um jogador que tem toda característica necessária para ter um crescimento grande aqui. Vimos jogos dele na Champions em um grupo muito complicado, e ele acabou sendo o lateral mais bem sucedido entre esses clubes, o Shakhtar (Donetsk), o Real Madrid e a Inter de Milão. Em um primeiro momento, o processo de dúvida existe, e vai existir sempre no torcedor, é normal. A gente tem aqui a convicção de tudo que foi analisado para fazer esse investimento – falou.

Cristiano fechou vínculo com o Fluminense até dezembro de 2024.