O Fluminense, mais uma vez, conta com muitos jogadores experientes e acima dos 30 anos em seu elenco para a temporada. Casos, por exemplo, de Muriel, Matheus Ferraz, Digão, Egídio, Hudson, Nenê, Ganso e Fred. Ao comentar a aposta, Paulo Angioni relativizou a questão. O diretor de futebol tricolor lembra de algumas contratações feitas em 2019 e compara com as de 2020, citando também a questão financeira do clube na temporada passada.
– Tem dois vieses. No ano passado, nós tivemos muitas dificuldades financeiras e fomos ao mercado muito mais buscando o equilíbrio para que a gente pudesse honrar os compromissos. Mesmo assim a gente repatriou o Wellington Nem, que teve glórias no Fluminense, apostamos muito no Allan e no Caio Henrique e ainda teve o Yony González. Conhecíamos através do scout do Fluminense, que trouxe essa demanda para nós. Alguns jogadores que vieram naquela oportunidade, o Muriel, Nenê eram consolidados no mercado. O Muriel vinha de uma performance muito boa em Portugal. A gente acompanhou à distância, mas muito próximo. Acredito que a gente tenha acertado muito na contratação. Não tivemos sucesso com dois jogadores naquela oportunidade, jovens, que foram o Brenner e o Ewandro. Para esse ano, tirando o Pacheco e o Michel Araujo, e vou excluir o Caio Paulista disto, porque ele já estava aqui no Fluminense, o Fluminense passou a aproximar a geração 99, trouxemos atletas dos anos 2000 para a categoria de aspirante, que têm contrato em vigência com o Fluminense. Ou seja, esses jogadores de 2000, que poderiam estar jogando na base, o clube trabalha com um ano anterior. Ajuda a evoluir. E isso vai aprimorando os jogadores – disse.