Em pouco mais de 24 horas Fluminense e River Plate (ARG) voltam a se enfrentar após a goleada por 5 a 1 do Tricolor no adversário, em maio, no Maracanã. Dessa vez, o duelo será em Buenos Aires, no Estádio Monumental Núñez, e o Tricolor pode garantir sua classificação matematicamente às oitavas da Libertadores com um simples empate.
Em entrevista ao NETFLU, o jornalista Paulo Filippini, da Rádio Mitre, contou um pouco sobre o ambiente na Argentina para essa decisão (o River pode ser eliminado se não vencer o jogo) e também qual deve ser a postura dos comandados de Martín Demichelis para esse confronto.
– Não imagino uma cautela muito grande, porque o estilo do River é marcar a partir do meio de campo, apertando o rival. Não há motivos para o River esperar pelo Fluminense, porque é o River que precisa fazer o jogo. Acho que o mais importante, neste momento, é que o River poderá utilizar o setor do seu estádio onde acabou morrendo um torcedor do Defensa y Justiça, pelo Clausura. Seriam 26 mil lugares a menos. Sendo assim, terão 86 mil fanáticos no estádio. O clima está bom, mas o River tem a obrigação, senão passará a depender dos outros. Estão encarando a partida como uma final – disse Paulo.
O radialista comentou também sobre como o River enxerga o momento do Fluminense, que tem desfalques e se recuperou no último domingo de uma sequência de cinco partidas sem vencer. Apesar do Tricolor estar longe de sua melhor fase na temporada, os torcedores invadiram Buenos Aires e vão comparecer em grande número ao Monumental.
– O River com certeza sabe disso tudo. Seguramente irão atacar mais pelo lado, provavelmente utilizando Solari pelo setor direito. Por ali devem sair as principais jogadas. O Fluminense tem uma equipe forte e se recuperou contra o Bragantino, que faz uma grande campanha na Sul-Americana. Existe um respeito do River para com o Fluminense. É realmente uma final para os jogadores. Tem muitos torcedores do Fluminense por aqui. Não acredito que aconteça nada nesse sentido de violência. Mas o River não está preparado para não passar à próxima fase. Isso causaria um efeito muito grande desportivamente e financeiramente. Mas não haveria violência – finalizou o jornalista.